sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Traga-me a catana!! Já!!


Valentim Loureiro, acusado pelo Ministério Público de prevaricação e falsificação de documentos no processo de construção do Complexo Desportivo de Rio Tinto, garantiu 'não ter consciência de ter cometido qualquer crime'.
O presidente da Câmara de Gondomar admitiu, em conferência de Imprensa, 'que possam ter existido irregularidades administrativas', no processo, 'mas por parte dos serviços e não de nenhum político'.
'Quero afirmar que despachei, normalmente, a proposta de abertura de concurso e a proposta de adjudicação dos trabalhos imprevistos à empresa que apresentou o mais baixo preço', apontou o major, assegurando que lhe podem 'cortar o pescoço se um dia se provar que houve um cêntimo de prejuízo para a Câmara'.
'Podem cortar-me o pescoço, que faço uma carta a dizer que o autorizei', reafirmou.
Confrontado com a possibilidade de a obra estar concluída na altura em que despachou a abertura do concurso, o edil apontou: 'Um presidente de Câmara, quando despacha com os vereadores, não faz uma análise exaustiva dos pormenores. Mesmo que tivesse acontecido, não foi com o meu conhecimento'.
No processo de construção do complexo de Rio Tinto, no qual está em causa um alegado favorecimento no concurso da infra-estrutura, além de Valentim Loureiro são ainda co-arguidos o vice-presidente da autarquia, José Luís Oliveira, e quatro funcionários da Câmara.

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