segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Via Verde para o Centro Histórico


O Centro Histórico de Gaia tem agora circulação limitada.
Quem não tem «Via Verde», não pode passar, a menos que seja residente ou comerciante.
Para quem prefere deixar o carro em casa, há uma alternativa: um serviço shuttle «para inglês ver»... a Baixa de Gaia. O «Beira-Rio Bus» é um mini-autocarro, que liga à zona alta da cidade, num percurso de 1500 metros. Tem uma frequência de entre 12 e 15 minutos, a viagem custa 50 cêntimos – "Sem excepções", avisou Menezes – e funciona das 8h00 às 20h00, de domingo a quinta-feira, e das 8h00 às 24h00, às sextas e sábados.
Mas, como em tudo, a polémica não tardou a instalar-se e nem todos estão satisfeitos com a nova medida da Câmara Municipal. Circular pela Ribeira de Gaia está a ser difícil, resta saber como vão ser os próximos tempos.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

dEUS actuam no Porto no dia 21


Uma das bandas com maior culto em Portugal, os dEUS deram que falar logo com o primeiro álbum, «Worst Case Scenario» onde pontifica uma das mais importantes canções do rock independente de todos os tempos «Suds & Soda».
Depois de «In a Bar, Under The Sea» (1996) e «The Ideal Crash» (1999), a banda fez uma pausa de estúdio que só terminaria em 2005 com «Pocket Revolution», que vendeu mais de 200 mil cópias no mundo inteiro, um feito assinalável para uma banda belga de indie rock.
Felizmente, para os muitos fãs da banda, o álbum seguinte, «Vantage Point», demorou apenas três anos a chegar e teve no single «The Architect» um óptimo prenúncio.
A banda belga regressa a Portugal, e ao Porto (Teatro Sá da Bandeira), no próximo dia 21, pelas 21h00, com ingressos a custar 25 euros.

A Bíblia: Toda a Palavra de Deus (d’uma assentada)

«A Bíblia: Toda a Palavra de Deus (d’uma assentada)» é uma “comédia muito divertida” que a Companhia Teatral do Chiado traz ao Porto, com apresentações, nos dias 10 e 11 de Outubro, no Teatro Sá da Bandeira.
“As pessoas vão rir durante duas horas”, garante o encenador e director da Companhia, Juvenal Garcês, sublinhando que a peça “dá a conhecer coisas novas”, numa leitura “muito particular e divertida dos principais episódios narrados nos livros bíblicos, do Génesis ao Apocalipse”.
“Pelo palco vão passar todas as figuras principais da Bíblia e as pessoas vão divertir-se com elas”, promete o encenador, que, aos mais cépticos, assegura que o espectáculo “não tem nada de ofensivo, ou de chocante, é apenas muito divertido”.
Juvenal Garcês explica que esta peça “tem tudo o que uma comédia deve ter: muitos figurinos, muita luz, muito som e alegria”.
“O assunto da Bíblia é muito acessível, toda a gente conhece aquelas histórias. Todos conhecem Adão e Eva, Jesus Cristo, o Antigo e Novo Testamento, Moisés, Abraão e Salomé”, diz o encenador, que, por isso, espera um êxito na Cidade Invicta.
“O público do Porto é muito bom, maravilhoso para o teatro. Espero que seja um sucesso”, completa.
Baseado na obra original de Adam Long, Reed Martin e Austin Tichenor, o espectáculo, com tradução e adaptação de Célia Mendes, figurinos de Ana Brun, desenho de luz de Vasco Letria e interpretações dos actores Pedro Luzindo, Pedro Saavedra e Ricardo Cruz, já foi visto por mais de 11 mil espectadores.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Rodeio no Porto (o balanço)

O 1.º Rodeio no Porto abriu portas, em meados de Setembro, a uma nova «espécie» de entretenimento, que se afigura tão polémico como as touradas, no que aos defensores dos animais diz respeito.
Durante três dias, no Queimódromo do Parque da Cidade, realizou-se um evento à brasileira, que recebeu touros, peões («cowboys») e milhares de espectadores, mas talvez não tantos como a organização estaria à espera...
A realização do 1.º Rodeio no Porto foi, porém, tudo menos pacífica. Após a tomada de posição pública contra o evento, a Associação ANIMAL interpôs uma providência cautelar para impedir a realização do espectáculo, mas a 3.ª Vara Cível do Porto - 1.ª secção não colaborou. Ainda assim, no primeiro dia do Rodeio, algumas pessoas ligadas a associações de defesa dos animais manifestaram-se pacificamente à entrada da «Arena», mas sem conseguir desmotivar aqueles que já tinham comprado bilhete a não assistir.
O balanço acabou por ser positivo, para a empresa que organizou o Rodeio no Porto, mas negativo para quem o tentou travar. Para o ano deverá haver mais, resta saber se, desta feita, o Tribunal vai aceder às pretensões dos defensores dos animais...